Juízes do Pleno do TRE-SC visitam depósito central de urnas eletrônicas

A Justiça Eleitoral de Santa Catarina tem hoje mais de 22 mil urnas eletrônicas que são utilizadas nas eleições realizadas no estado. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) é responsável pelo armazenamento e manutenção dos equipamentos que permanecem guardados em um galpão do TRE, localizado no município de Palhoça.

O espaço foi visitado de perto nesta terça-feira (14) pelo presidente da Corte Eleitoral, desembargador Leopoldo Augusto Brüggemann; pelo vice-presidente e corregedor, desembargador Alexandre d`Ivanenko; e pelos juízes Luís Francisco Delpizzo Miranda; Zany Estael Leite Júnior; Willian Medeiros de Quadros; Ana Cristina da Rosa Grasso e Jefferson Zanini. O diretor-geral, Gonsalo Ribeiro, e o secretário de Tecnologia da Informação, Álvaro Sampaio Corrêa Neto, também integraram o grupo.

Durante a visita, os juízes acompanharam o 10º Simulado Nacional de Hardware (SNH) estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos meses que antecedem às eleições de outubro. Nesse procedimento, uma amostra do parque de urnas eletrônicas do estado é submetida a testes das etapas de uma eleição simulada: impressão da zerésima (relatório que comprova que não existe nenhum voto registrado na urna); habilitação do eleitor pelo mesário, voto e impressão do boletim de urna (documento que traz o resultado impresso da votação na respectiva seção eleitoral).

“Todos estão se movimentando, neste momento, para que a eleição que será realizada de forma geral tenha seus aparelhos prontos e aptos. Esse aqui é o ‘ninho’ das urnas eletrônicas de Santa Catarina”, disse o presidente do TRE-SC.

Ao todo serão verificadas 928 urnas de seções eleitorais e 25 urnas de contingência, abrangendo os diferentes modelos disponíveis no depósito do Tribunal: 2009, 2010, 2011, 2013, 2015 e 2020. Além dessa atividade voltada especificamente ao pleito, todos os dias são testadas em média 320 urnas para averiguar o bom funcionamento dos componentes que integram os equipamentos.

“Eu digo que se as pessoas conhecessem o trabalho que é feito pelos funcionários da Justiça Eleitoral durante dois anos para preparar essas urnas, ninguém pensaria que existe a possibilidade de fraude. É um trabalho que deve ser respeitado e reconhecido”, afirmou o corregedor eleitoral.