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Chapecó recebe 1º Workshop Biometano no Oeste

Reunir e estimular a interação entre agentes da cadeia de produção e distribuição de biometano, além do mercado demandante, proporcionando ambiente para networking e debates sobre o tema na região Oeste de Santa Catarina.

Esse é o objetivo do 1º Workshop Biometano no Oeste, que ocorrerá nesta quinta-feira (22), em Chapecó, das 8h às 18 horas, no Hotel Mogano Premium, na avenida Fernando Machado, 574-E, no Centro da cidade. O evento é realizado pela SCGás (Companhia de Gás de Santa Catarina), com apoio institucional da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic) e da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), por meio da Câmara de Assuntos de Energia.

A abertura será feita pelo presidente da Acic, Lenoir Broch, e segue com dois painéis: “Perspectivas para o setor e projeto Cetric”, de manhã, e “Projetos produtivos e aplicações, à tarde”.

O primeiro painel inicia com explanação sobre “Perspectivas para o setor energético no Brasil: papel do biogás”, com Bruno Pascon, do CBIE, às 8h30. Às 9h20 o debate segue com a Cibiogás, com o tema “Panorama e oportunidades do biogás e biometano”, que será abordado por Rafael Gonzalez. Após o coffee break, Loana Fontes, da Cetric, explanará sobre “Ecoparque bioenergético”, às 10h30. Às 11h20 terá debate com perguntas e respostas.

A programação segue à tarde, com o tema “Soluções para tratamento do biogás e compressão ou liquefação do biometano”, com Horacio Andrés, da Galileo, às 14h. Às 14h50 Bruno Pereira, da Sebigás-Cotica, fala sobre “Projetos de biogás e biometano de resíduos agroindustriais”. “Corredores sustentáveis” será abordado às 15h40, por Ricardo Vallejo, da Consulgás. Por fim, às 16h20, Willian Anderson Lehmkuhl, diretor-presidente da SCGÁS, explanará sobre “Cenário em SC e chamada pública para aquisição de biometano”. A programação encerra com debate às 17h, seguido de coffee break às 17h30.

Para estimular os debates e investimentos no setor no Oeste, a Acic e as entidades signatárias do movimento Pró-Ferrovia criaram, neste ano, o Pró-Gás. “O objetivo é estudar a implantação do sistema de abastecimento de gás na região, sempre levando em consideração nossa capacidade de produção de energias renováveis como a própria biomassa. O Oeste possui muitos pequenos agricultores que têm esta como uma opção alternativa de sobrevivência nas propriedades rurais e que podem contribuir com a cadeia do biometano, com o aproveitamento de dejetos de animais e até mesmo de carcaças”, destaca Broch.

SOBRE O BIOMETANO

O biometano é obtido por meio do processamento do biogás, uma fonte proveniente da degradação da matéria orgânica. Assim como o gás natural, pode ser utilizado na geração de energia térmica e veicular, só que de forma renovável.

Em 2009, estudo da UFSC realizado em parceria com a SCGás demonstrou o potencial de geração de metano na geografia catarinense. O relatório considerou fontes ligadas à geração de dejetos de animais, esgotos sanitários, resíduos sólidos e efluentes industriais, e concluiu que o Estado poderia gerar 2.918.107 m³ CH4 por dia de biometano. O estudo mostrou também que este valor pode abastecer 54.685 residências com consumo médio de 200 KWh/mês.

Para transformar biogás em biometano é necessário que ele seja convertido e purificado. O resultado é um combustível que pode ser transportado por meio de gasodutos. Atualmente, o gás natural consumido em Santa Catarina é importado da Bolívia e chega ao Estado pelo Gasbol (Gasoduto Bolívia-Brasil), sofrendo influência pelos preços do mercado internacional e das economias centrais. O biometano, por outro lado, poderia apresentar um custo menor de transporte, já que pode ser produzido em larga escala no Estado. Com preços mais competitivos e produção nacional, o biometano é uma alternativa para o desenvolvimento econômico e social local, ajudando também na gestão dos resíduos orgânicos.

Além de apoiar a realização de estudos e eventos sobre o potencial de geração de energéticos renováveis no Estado, a SCGÁS tem, desde 2020, um acordo de cooperação técnica com o Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás (CIBiogás) para pesquisar o uso do biometano e sua aplicação em Santa Catarina.


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