Feira Internacional de Negócios é apresentada na Comissão de Economia da Alesc

A Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia e Inovação da Alesc recebeu na tarde desta quarta-feira (28) o presidente da Câmara de Comércio Brasil-Portugal de Santa Catarina, Jatyr Ranzolin, que apresentou os projetos da entidade para 2024. Também esteve presente na reunião o chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Articulação Internacional, Rodrigo Titericz.

Ranzolin apresentou a programação da Feira Internacional de Negócios (FIN), que vai acontecer nos dias 3 e 4 de abril deste ano, em Florianópolis. Segundo ele, o grande objetivo da feira é trazer empresários e representantes de todas as partes do mundo para conhecer as potencialidades do Brasil e, neste ano, especificamente de Santa Catarina, com o intuito de fechar negócios e encontrar oportunidades de compra e venda evitando intermediários.

“No ano passado, recebemos, aproximadamente, 40 países e tivemos mais de 3 mil participantes. Estamos muito motivados com esse evento aqui no estado, pois entendemos que nossa participação no mercado internacional é significativa.”

A valorização da cultura e da língua portuguesa foi destacada por Ranzolin, que citou as relações com todos os países que falam a língua, além de Portugal, como Angola, Congo, Moçambique, com os quais são estabelecidas relações comerciais e culturais, e destacou a importância do Brasil não só enquanto um país que exporta alimentos, mas como um parceiro comercial dos países africanos, em outros setores.

“Além de termos condições industriais, temos a facilidade de acesso. Estamos muito mais próximos desses países do que eles estão da China, hoje o principal exportador de produtos manufaturados", afirmou o dirigente.

VOOS

A possibilidade de voos internacionais partindo de Santa Catarina também foi debatida durante a reunião. Membros da comissão e convidados elogiaram as ações do governo do Estado relativas às negociações com empresas aéreas, como a TAP, de Portugal, e a Emirates, dos Emirados Árabes Unidos, para que Santa Catarina possa se conectar de forma mais rápida e barata com outros continentes.