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Alesc promove conferência sobre mulheres e meninas nas ciências

Giovanni Kalabaide/Agência AL Representantes do estado participam de conferência sobre Mulheres e Meninas nas Ciências, visando contribuir com a 5ª CNCTI em junho, discutindo temas como inclusão feminina e desafios na área científica Representantes do estado participam de conferência sobre Mulheres e Meninas nas Ciências, visando contribuir com a 5ª CNCTI em junho, discutindo temas como inclusão feminina e desafios na área científica

Representantes de universidades, de institutos de pesquisa, e de entidades estudantis do estado participam nesta segunda-feira (25), na Assembleia Legislativa, da Conferência Livre Mulheres e Meninas nas Ciências. O objetivo do evento é debater e sugerir as demandas regionais para a 5ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação (CNCTI), que acontece no mês de junho, em Brasília.

Por meio de uma mensagem gravada, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou a importância da Conferência Nacional, que voltará a ser realizada após 14 anos, e terá como tema “Ciência, Tecnologia e Inovação para um País Justo, Sustentável e Desenvolvido”.

“A conferência é um importante espaço de diálogo para refletir sobre o papel da ciência, tecnologia e inovação no país e seu rumo nos próximos anos. É uma oportunidade para analisar os programas, os planos e os resultados da estratégia nacional de ciência, tecnologia e inovação entre 2016 e 2023, visando propor recomendações para a elaboração da estratégia do setor para os próximos dez anos, fazendo uma escuta entre governo e sociedade.”

Ela disse ainda que a CNCTI será focada em quatro eixos: apoio ao setor acadêmico; apoio ao setor industrial; estratégicas para transição energética, transição digital, saúde, meio ambiente, clima e inteligência artificial; e ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social.

“São questões importantes, que irão nortear nossas ações nos próximos anos e é muito bom que essa construção seja coletiva, contando com a inteligência, a experiência e a participação de todas vocês.”

Também por meio de gravação, a deputada Luciane Carminatti (PT) falou da valorização da ciência, sobretudo após a pandemia de Covid-19, que demandou o desenvolvimento acelerado de novas vacinas. Ela também apontou a necessidade da integração das mulheres no segmento científico.

“Eu quero destacar aqui a importância de nós educarmos as nossas meninas e jovens a olharem para o mundo com esse olhar de curiosidade, de investigação, com este olhar comprometido com o mundo que não está, mas que está sendo, ou seja, é construído.”

A parlamentar disse ainda que propôs um projeto de lei na Assembleia Legislativa para criar o Dia Estadual Mulheres e Meninas na Ciência, a ser celebrado, anualmente, em 11 de fevereiro.

A iniciativa traz ao estado uma celebração já instituída em âmbito internacional em 2015, pela Organização das Nações Unidas (ONU), para dar mais visibilidade para a pauta. Dados do organismo apontam que as mulheres representam menos de 30% dos pesquisadores no mundo todo, sobretudo em áreas como ciências, tecnologia, engenharias e matemática.

MAIS ESPAÇOS

A necessidade de estimular e garantir mais espaços para as mulheres no setor de ciência, tecnologia e inovação, também foi ressaltado pela secretária regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC-SC), Maria Elisa Máximo.

“Se a gente está aqui hoje discutindo os desafios e perspectivas para a participação de mais mulheres e meninas nas ciências, é porque a academia e os espaços de produção de conhecimento científico ainda são desiguais, atravessados por lógicas de exclusão e violências, que se tornam ainda mais intensas e evidentes na medida em que interseccionam com aspectos raciais, étnicos, de identidade de gênero diversas, dentre condições específicas, como deficiências, a maternidade, etc, e a gente está aqui hoje para debater tudo isso.”

Para a vice-reitora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Joana Maria Célia dos Passos, a Conferência Livre também é um espaço para a discussão de questões de gênero nas ciências. “A importância de podermos discutir aqui o que nos afeta como cientistas e como pesquisadoras e pela escolha do tema de gênero nessa conferência livre. Isso muito diz das nossas preocupações no estado e das nossas preocupações acadêmicas.”

A pró-reitora de Pesquisa do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Maia Moreira, demonstrou o apoio da instituição à luta das mulheres por “espaço, respeito e reconhecimento”.

Da mesma forma, a diretora de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação de Amparo e Pesquisa de Santa Catarina (Fapesc), Valeska Tratsk, defendeu que a inclusão das mulheres no setor da ciência, tecnologia e inovação seja apresentada como uma demanda de Santa Catarina na próxima conferência nacional sobre o tema.


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