Na manhã de hoje (20), em operação coordenada pela Divisão de Investigação Criminal de Fronteira (DIC/Fron) de São Lourenço do Oeste, a Polícia Civil prendeu cinco homens (um de 19, dois de 24 e um 25 anos), suspeitos da prática dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas.
As diligências ocorreram no bairro Meneghetti, no loteamento Daniel Wolfart, e, ainda, no bairro Araucária Park, em Vitorino (PR), e na cidade de Pato Branco (PR), tendo sido cumpridos nove mandados de busca e apreensão, o que possibilitou a apreensão de porções de cocaína e maconha, relevante quantidade de dinheiro em espécie, balança de precisão, dentre outras evidências a caracterizar o crime de tráfico de drogas.
A denominação Operação Hybris remete a um conceito grego que pode ser traduzido como "tudo que passa da medida", e atualmente alude à confiança excessiva, presunção e arrogância que, com frequência, termina sendo punida.
No caso em tela, um dos principais alvos da operação já havia sido preso pela DIC/Fron de São Lourenço do Oeste pela prática do mesmo crime (tráfico de drogas), vindo a ser condenado pela Justiça a mais de 12 anos de reclusão.
Ainda assim, respondendo em liberdade até o julgamento de recurso, o indivíduo tornou a praticar o tráfico de drogas e cooptar novos criminosos, motivando a necessidade de nova reprimenda e, por isso, a denominação da operação.
Além do homem que é considerando líder do grupo voltado para o tráfico de drogas, foram presos temporariamente outros três investigados, bem como preso em flagrante um homem residente na cidade de Pato Branco, suspeito de ser o fornecedor de cocaína para o grupo, capturado hoje por equipe da Rotam do 3º BPM de Pato Branco.
A operação teve apoio das Polícias Militar (3º BPM de Pato Branco) e Civil do Estado do Paraná (NOC de Pato Branco), Núcleos de Operação com Cães de São Lourenço do Oeste e Xanxerê, Delegacias de Comarca de São Lourenço do Oeste e Campo Erê/SC, DPCAMI e Delegacia Regional de Polícia de São Lourenço do Oeste, Divisão de Investigação Criminal de Fronteira (DIC-Fron) de Chapecó, e, ainda, da "Operação Protetores" (idealizada pelo Ministério da Justiça para o combate de crimes transfronteiriços).
As investigações prosseguem em sigilo para elucidação de todas as circunstâncias dos crimes e identificação de eventuais coautores.
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