O Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina – Ceom/Unochapecó, através do documentalista Ademir Miguel Salini, está desenvolvendo o projeto: “A Memória da Colonização de Chapecó: preservação e difusão do livro de registros de terras da Colonizadora Bertaso”. O projeto foi contemplado no Edital de Fomento e Circulação das Linguagens Artísticas de Chapecó - Edição 2023, através da Secretaria de Cultura do município de Chapecó.
Contendo aproximadamente 1.000 páginas, o livro é de 1921 e foi utilizado até meados da década de 1980. Ele está passando por intervenções técnicas de conservação como o desmonte, higienização, desacidificação, enxerto de papel japonês, encadernação, a digitalização e conversão em uma cópia digital em formato PDF.
"Tais ações são fundamentais para a salvaguarda deste patrimônio documental, pois o livro em questão é uma importante fonte histórica relacionada à colonização regional, e registra os dados sobre a venda de terras concedidas às primeiras famílias de colonizadores que vieram para Chapecó a partir 1917. Ou seja, preservá-lo é também uma forma de valorizar a memória da colonização regional”, conta Ademir.
ACESSIBILIDADE E HISTÓRIA
Submetido ao Edital de Fomento e Circulação das Linguagens Artísticas de Chapecó – Edição de 2023, pela técnica em arqueologia Aline Bertoncello, o projeto “Conhecer para preservar: plano educativo do Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina” tem como objetivo principal a elaboração de um plano educativo para a exposição ‘Povoamento Pré-colonial de Santa Catarina’. O plano educativo está sendo desenvolvido e conta com as seguintes ações:
Outro projeto aprovado foi o “História ao alcance de todos: Projeto de acessibilidade para a exposição Povoamentos pré-coloniais de Santa Catarina” proposto pela colaboradora do CEOM, Adrieli Rodrigeri. Contemplado pelo Edital 008/2023 – Lei Paulo Gustavo – Artigo 8o Multilinguagens, através da Secretaria de Cultura do Município de Chapecó. O objetivo do projeto é tornar a exposição de longa duração “Povoamentos Pré-Coloniais de Santa Catarina” acessível para pessoas cegas, com baixa visão e surdas. Para isso, serão implementadas duas ações principais. A primeira ação envolve a produção e disponibilização de audiodescrição e interpretação em Libras da exposição através de QR Codes.
A segunda ação aconteceu nos dias 04 e 05 de abril, com a realização de um encontro de formação intitulado: Curso de Audiodescrição: Métodos, práticas e aplicações em espaços museológicos, ministrado pelo palestrante Vagner Bozzeto. O encontro aconteceu de forma presencial e reuniu os profissionais do CEOM, trabalhadores de espaços culturais e museus da cidade e região. A formação ofereceu a oportunidade de aprofundarmos conhecimentos sobre a técnica de audiodescrição e suas possíveis aplicações em diferentes ambientes, como os museus. Para a colaboradora e proponente do projeto, Adrieli, “a acessibilidade nos museus é essencial para garantir a inclusão e a equidade, permitindo que todas as pessoas, independentemente de suas limitações, possam participar plenamente da sociedade.”
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