O Boletim de preços do Cesto Básico, desenvolvido pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e pelo Observatório Pollen, acompanha mensalmente os preços de 57 produtos e três serviços tarifados, considerando o consumo de famílias com renda entre 1 e 5 salários-mínimos. A coleta foi realizada nos dias 6 e 7 de maio em 10 estabelecimentos comerciais de Chapecó e indicou que o consumidor chapecoense passou a precisar de 1,75 salários-mínimos para adquirir o cesto de produtos básicos em maio de 2025.
O dado representa uma melhora no poder de compra da população, uma vez que no mês anterior o consumidor precisava de 1,80 salários-mínimos para adquirir os mesmos itens. Isso significa uma economia de R$ 87,70 no mês. Apesar da redução no valor total, os produtos in natura, tradicionalmente mais sensíveis às variações climáticas, seguem registrando oscilações. A batata, por exemplo, teve aumento expressivo no preço devido às fortes chuvas nas regiões produtoras. Outro item com alta foi a carne de frango, impactada pelas exportações crescentes à China e pela demanda interna aquecida.
Analisando os grupos de produtos do cesto, os alimentos totalizaram R$ 1.968,22, uma redução de 3,34% em relação a abril. O grupo de produtos não alimentares, como higiene e limpeza, apresentou queda de 10,23%. Já os serviços tarifados como água, luz e gás apresentaram leve aumento de 1,42%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também apresentou alta de 0,43% em abril, reflexo do encarecimento dos alimentos in natura, como batata, cebola e café; este último também em alta nos mercados locais.
A cesta básica, composta por 13 itens essenciais, apresentou redução de 7,95% no custo neste mês. O valor passou de R$ 637,15 em abril para R$ 586,52 em maio. O recuo foi impulsionado pela queda de preços em oito dos treze itens, como arroz, feijão, frutas, legumes e açúcar. A colheita em ritmo acelerado e a cautela da indústria explicam a queda nos preços do feijão. Já o arroz segue em baixa devido à resistência dos produtores em negociar.
Com a diminuição nos preços, os consumidores chapecoenses agora precisam de 0,386 salários-mínimos para adquirir a cesta básica, uma economia de R$ 50,63 em relação ao mês anterior.
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