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Casan resgata plantas nativas durante obras do Sistema de Esgoto Insular em Florianópolis

Casan As plantas, que têm grande valor ecológico, foram transplantadas da Praça Donato da Silva Ponto e do canal do rio Itacorubi para uma área nativa As plantas, que têm grande valor ecológico, foram transplantadas da Praça Donato da Silva Ponto e do canal do rio Itacorubi para uma área nativa

Com o objetivo de conservação da vegetação nativa em uma região de obras do Sistema de Esgoto Insular, em Florianópolis, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) fez o resgate e realocação de plantas com valor ecológico e ornamental. Bromélias, orquídeas e samambaias foram resgatadas em pontos da Praça Donato da Silva Ponto, no Bairro Santa Mônica, e na margem do canal afluente do rio Itacorubi, sendo levadas para uma área próxima de vegetação nativa.

Classificadas como epífitas, as plantas resgatadas utilizam os troncos e galhos como suporte e exercem um papel importante no equilíbrio ecológico, mantendo a umidade, servindo como abrigo e alimento para pequenos animais e insetos.

“Quando fazemos o resgate e o realocamento dessas espécies evitamos a perda de biodiversidade, garantimos que elas continuem cumprindo sua função ecológica em um novo local e preservamos espécies que têm um crescimento lento e um valor ambiental e cultural significativo”, explica a bióloga Cecília Pereira, responsável pela ação de resgate.

Durante o trabalho foram utilizadas técnicas de transplante, com amarração de exemplares menores com preservação das raízes, e de transposição de substrato, quando são retiradas partes de troncos e galhos das árvores suprimidas, minimizando os impactos e favorecendo o desenvolvimento das plantas transportadas.

“O resgate das epífitas não é apenas um cuidado com as plantas, mas também com todo o ecossistema que depende delas. Esse trabalho demonstra que mesmo em áreas de supressão é possível minimizar impactos, mantendo a continuidade da vida e da diversidade local”, completa Cecília.

A supressão de vegetação foi necessária para início de obras de implantação do emissário de esgoto que vai levar o efluente para depuração na Estação de Tratamento Insular, na entrada na Capital. Houve a supressão de quatro árvores de área pública, sendo três cinamomos (Melia azedarach) e uma goiabeira (Psidium guajava). A supressão foi aprovada pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram).

As ações de preservação das epífitas são condicionantes para a autorização de corte de vegetação. A companhia realizará outras compensações, entre elas, o plantio de mudas de espécies arbóreas nativas da Mata Atlântica em área próxima do local de supressão.

A ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário Insular tem investimento de R$ 245 milhões, com recursos garantidos junto à Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). Além de prever a implantação de emissários para levar o esgoto para tratamento, o projeto está permitindo a ampliação e modernização da Estação de Tratamento de Esgotos Insular, localizada na entrada de Florianópolis.

Localizada no Aterro da Baía Sul, próximo aos contornos de acesso das pontes Pedro Ivo e Colombo Salles, a ETE Insular é responsável pelo tratamento da maior parte do esgoto de Florianópolis, atendendo a região central e bacias da Agronômica, Trindade, Carvoeira, Pantanal, Saco dos Limões, Costeira do Pirajubaé e parte do Córrego Grande. Quando estiver ampliada, vai permitir o tratamento em sistema terciário, o mais completo, e também vai possibilitar a entrada em operação de toda a rede de coleta já instalada na Bacia do Itacorubi (Parque São Jorge, Jardim Anchieta, Córrego Grande e Pantanal).


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