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Geraldo Alckmin nega intervenção; Colombo trabalha unidade da União; Inocência do culpado; Rodrigo Minotto no Duas Perguntas

Por: Marcos Schettini
17/07/2018 22:55

A sombra e a escuridão

A vida política consiste numa milícia permanente contra a malícia do oponente. Cada um deles age com astúcia em uma luta de intenções positivas. Nunca faz o que indica, aponta para enganar, dissimula. A fim de conquistar atenção e a confiança dos outros, deixa-se transparecer para, em seguida, mudar de posição. Aí, neste momento, vence na surpresa. Sua inteligência trabalha com cuidado as falsas intenções. Ignora a primeira intenção, aguardando a segunda e até a terceira. A simulação cresce mais ainda ao ver seu truque descoberto e tenta enganar contando a verdade. Muda de jogo, engana com a aparente falta de malícia. Sua astúcia se baseia na maior franqueza da compreensão dos rivais. Observa e adianta-se sempre, discernindo e percebendo as sombras, aquelas em pouca luz. Decifra a intenção de cada um. O que mais parece singelo é, às vezes, aquele que dá o bote. Qualquer semelhança é mera coincidência.


Sua candidatura à reeleição para deputado estadual ganhou qual altura neste primeiro mandato?

Com certeza muito maior do que imaginávamos há quatro anos. Tenho percorrido todo o Estado prestando contas do nosso mandato, conversando, ouvindo e levantando demandas para levar para a Assembleia Legislativa. Acredito muito nessa forma de fazer política, com um mandato participativo, próximo do cidadão. Mesmo como único deputado do PDT, tenho me desdobrado para estar em todas as regiões e mostrar o que estamos fazendo efetivamente. A política deve ser feita pelas pessoas de bem, com o propósito de contribuir de forma coletiva para transformar a vida das pessoas.

Por que o senhor defende Ciro Gomes para ser presidente da República?

O PDT tem uma perspectiva muito positiva de crescimento na eleição de 2018. Longe das acusações de corrupção da Operação Laja Jato, o partido vive um excelente momento com a sua candidatura à Presidência da República. Um homem público experiente, foi deputado estadual, deputado federal, prefeito da 5º maior capital do país, governador do 8º maior Estado, ministro da Fazenda e da Integração Nacional, está preparado e é ficha limpa, reúne todas as condições de governar o país, e, principalmente, fazer as reformas necessárias para a retomada do desenvolvimento econômico e social do Brasil.


Esclarecimento

Raimundo Colombo e Geraldo Alckmin afirmaram, cada qual em sua região, que o PSDB não estaria sendo dissolvido. Este Satélite anunciou na sexta passada que Esperidião Amin estaria movimentando-se às escuras, com uma liderança na capital, para pedir intervenção no PSDB. E reitera.

Fuga

Esperidião Amin saiu-se arranhado, mas como todo político esperto, deu a volta. Embora tenha-se movimentado nesta direção, com uma liderança em Florianópolis, ganhou leveza pela negação de Alckmin e Colombo.

Relação

O ex-governador do PSD concedeu entrevista a Karina Manarin, a competente jornalista do Sul do Estado, revelando que não acreditava nesta possibilidade, mas, adiante, afirma que tem se movimentado para unir a Tríplice às avessas.

Tríplice

O lageano sonhou com a costura de LHS também em 2018, mas deu errado. Antecipou seu governo ao MDB em fevereiro, inclusive, para fazer o gesto de sinalização. Gelson Merisio, afastando os ulyssistas e atraindo progressistas, derreteu a ideia.

Avesso

Para construir o lado B da chamada União Por SC, a Tríplice entre PSD, PSDB e Progressistas, seria uma equação indigesta para sua liderança em atrair Amin para seu foco de luz. Ganharia sombra igualmente. Como a que vive agora.

Dedo

A santa inocência do eleitor não tem capacidade ótica de ver o que ocorre por trás de cada interesse neste jogo de células da antiga União por SC. Colombo, com estola e turíbulo, exorciza o sonho de Merisio via Amin, que tremeu o PSDB.

Dissolvição

Raimundo Colombo abraça Gelson Merisio como a amante à esposa inocente. Seus olhos olham para o parceiro de partido, mas, seu coração, assim como Geraldo Alckmin, vê Esperidião Amin e não Paulo Bauer. Salvando-se mutuamente.

Jogada

Fake News, como mesmo afirmou Marcos Vieira, ganha o noticiário nestes tempos. É o elixir oferecido pelas células de interesse que, quando não é este quem dá a colher de chá, é outro que pinga na boca. Depois do fato, desmentir é arte.

Biotônico

Se antes os tucanos andavam às encostas, apalpando desacreditados na candidatura de Paulo Bauer, exalando falta de fé e com a alavanca do cadafalso em punho, a notícia da dissolvição do partido uniu-os. Era fake News, agora converteram-se.

Teatro

Afirmando mentira ali e acolá, Amin agia à sombra em tentativas para consolidar seu projeto com as bênçãos da liderança interlocutora de Geraldo Alckmin em SC. A fuga da informação foi fatal. Até para Marcos Vieira seria interessante.

Solução

Pela dissolvição do PSDB, Marcos Vieira lavaria as mãos, Esperidião seria a solução, Gelson Merisio ficaria isolado à moda MDB. Amin atrairia Democratas, PR, PPS e seus arredores e Paulo Bauer, no sonho, iria ao Senado. Agora pode ser às claras.

Expedição

Como o ideal de dissolvição do PSDB não deu certo, embrulha-se para a eleição. Com o processo eleitoral ganhando altura nas convenções iniciadas neste sábado, até 05 de agosto, agora é vender o produto. Foi por pouco.



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