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Jogo de esconde-esconde; Colombo e JKB visitaram Alckmin; Angela Amin pode voltar; Geovania de Sá vai errar?; Hélio Costa no Duas Perguntas

Por: Marcos Schettini
24/07/2018 10:40 - Atualizado em 24/07/2018 11:32

O fator João Rodrigues

O deputado está firme no sentimento de que, na primeira quinzena de agosto, vai estar livre para disputar o processo político. Entende que as circunstâncias lhe favorecem quanto à inocência já reconhecida pela Comissão de Ética que, influenciando o Judiciário, vai oferecer sua liberdade. O parlamentar passa todos os dias recebendo prefeitos, deputados e empresários que vão fazer discussões voltadas ao mandato. Afirma que está no jogo e seu candidato a governador é Gelson Merisio. No momento que abraçar as ruas, vai visitar todas as regiões do Estado agradecendo os apoios. Pela propaganda que ganhou, deverá fazer mais votos que em 2014.


Sua candidatura a deputado federal nasceu por quê?

A situação do país está complicada. Mais de 60 mil brasileiros morrem todos os anos por conta da violência. É mais que na guerra da Síria e Iraque. Há muita conversa em Brasília, mas um projeto sério para tirar o jovem da criminalidade, e combater o crime organizado, é feito apenas para o Rio de Janeiro, mas ainda cheio de limitações. Precisamos discutir a nível nacional. Os problemas do nosso Estado, francamente, nós conhecemos. Falta dedicação de quem está lá em Brasília. Nos comprometeremos com o assunto. E o nosso Estado ainda é um paraíso quando comparado com São Paulo, Rio de Janeiro e outras regiões como o Norte. Mas está mudando rapidamente. Então, de onde nasceu a candidatura? Das ruas. Mais do que vontade, é uma necessidade. Tenho 40 anos de Jornalismo, quarenta anos escutando a comunidade, expondo os problemas e buscando soluções.

Quais são os problemas de Santa Catarina que precisam ser vencidos em favor do cidadão?

Os problemas de Santa Catarina nós conhecemos. Pois mantemos contato com comandantes e oficiais da Polícia Militar, praças, delegados e agentes da Polícia Civil e da Polícia Rodoviária Federal. O profissional de segurança não é ouvido na hora de discutir Segurança Pública. Políticos dizem o que vêm à cabeça, ou leem nas pesquisas da própria Secretaria. Se nosso Estado quer ser diferente, temos que ter uma polícia coercitiva e uma polícia judiciária bem equipadas. Com homens e mulheres reconhecidos pelo que fazem. Porque todo cidadão, se pudesse pagar um vigia para frente de sua casa, pagaria. Infelizmente, isso é impossível. Mas melhorar a segurança do Estado não é tão difícil quanto fazem parecer. Pois todos os governadores chegando ao final do ano tiram dinheiro do orçamento da PM e da Civil. O governo atual tirou no final do ano passado R$ 48 milhões, 24 de cada polícia. E tem o Instituto Geral de Perícias que é essencial para se fazer Justiça e botar na cadeia os criminosos. Tem que estar sempre bem equipado, acompanhando a tecnologia internacional. Mas o investimento é mínimo na perícia criminal. Fizeram concurso para peritos e até agora não chamaram nenhum para trabalhar. Outro exemplo, o caso dos agentes prisionais, que segundo a OMT é a profissão com maior periculosidade no mundo. Eles trabalham diretamente com bandidos. Lutam para terem os mesmos direitos dos membros da Segurança Pública, pois são ligados à Secretaria de Justiça e Cidadania. O policial, tanto Militar como Civil, tem aposentadoria especial e a dos agentes prisionais é por idade. A lista é longa.


Calados

Depois dos eventos de sábado, os partidos se esconderam nas articulações atrás das cortinas, longe dos curiosos que, neste momento, atrapalham os acertos em evolução. Qualquer palavra dita errada adoece os entendimentos.

Acertos

A palavra atrativo é a única fonte de atenção que está forte entre os pretendentes. Querem o espaço e tudo o que estão ao seu redor. Neste raciocínio, aquele que chegar com a bandeja mais cheia, leva. Não é somente uma afinidade.

Afinidade

Para chegar às conclusões, serão levados os entendimentos que, em tese, marcaram as lideranças através da história. O raciocínio do deputado federal do Progressistas leva em consideração o DNA de cada um. Ocorrendo, fecham.

Volta

O nome de Angela Amin volta novamente às discussões. A afirmação de que seu marido está se sensibilizando para oferecer a ela o retorno às urnas, ganha força. Ele, já notabilizado pela história, daria a vez a Raimundo Colombo, salvando-o.

As conversas que teve com Geraldo Alckmin estão escondidas na cabeça do lageano que vai utilizar as informações para dividendos na busca de seu espaço para Brasília. Amigos de anos e administrando juntos, estão fechados em SC.

Presença

Colombo teve companhia em SP. JKB acompanhou as discussões entre ambos. Quadros que defendem a unidade dos partidos, no DNA defendido por Esperidião para vencer no 1º turno, com Alckmin ganhando altura eleitoral.

Definição

A luz passa por sensibilidade de Amin, Colombo e Jorge Bornhausen, unidos em torno de um entendimento exclusivo para Alckmin no Estado. O mesmo que vem perdendo terreno para Bolsonaro. Se não unir, perdem feio.

Encanto

Jair Bolsonaro leva vantagem mais pela fraqueza de seus oponentes que pelas ideias. O deputado federal tem força em SC na incompetência dividida das lideranças contrárias à sua candidatura. Fechando acerto, Alckmin passa.


Sapo

Convertido em príncipe encantado, Jair Bolsonaro tem um discurso que, curto, fala menos. Utiliza-se da tese de falar quatro palavras quando seus oponentes, cansados, dizem o dobro. Se tem poucos segundos na TV, usa-os e sobra.

Tempo

Para o PSDB, que tem minutos sobrando, é o suficiente para não dizer o que precisa. Na campanha curta, onde o eleitor quer trocar para o Telecine, quanto menos falar, mais atrai. Neste caso, o ex-militar é especialista. Já multiplicou o verbo.

Leitura

Lula da Silva vai ser inscrito para o grito das urnas e, neste gesto, ganhar entrevistas nas TVs como Bandeirantes e Record. Analisam que, se está oficializado, como impedir que vá aos debates? O PT conta muito com sua presença nas urnas.

Por

A deputada Geovania de Sá tem uma eleição plena, com apoio casado junto aos deputados do PSD, Kennedy Nunes e Ismael dos Santos, fechando a trinca com a Igreja Assembleia de Deus. Por que trocar o certo pelo duvidoso?



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