Tabuleiro obscuro; Protagonismo eleitoral joinvilense e a distância entre tucanos e emedebistas

CAMINHOS DISTANTES

Aqueles que torcem pelo casamento entre o PSDB e o MDB, lamentaram o anúncio feito no último domingo, pela deputada federal Geovania de Sá. Ela anunciou que aceitou o convite para ser candidata a vice-governadora na chapa encabeçada por Paulo Bauer. Com convenção marcada para o próximo dia 29 de julho, em Joinville, os tucanos catarinenses, ao que tudo indica, não abrirão mão de disputar o governo.

PROTAGONISMO

Joinville além de ser a maior cidade de Santa Catarina, é também o principal colégio eleitoral catarinense. Somente isso já é o suficiente para fazer da cidade da dança, a principal protagonista dentro do cenário eleitoral. Se for confirmada a candidatura de Paulo Bauer ao governo pelo PSDB, a cidade mais uma vez entra forte pra ter o governador do Estado, da mesma forma acontece com Mauro Mariani que deverá ser oficializado pelo MDB na convenção do manda brasa, que acontece no próximo dia 4 de agosto.

PROTAGONISMO AINDA MAIOR

A cidade vive a expectativa de um protagonismo ainda maior, indicando um joinvilense para compor com Gelson Merisio, na chapa liderada pelo PSD, o vereador e empresário Ninfo König. Dessa forma seriam três nomes do norte do Estado, ocupando os principais espaços dentro das coligações.

CHATEADO

Ninfo que inclusive é o único joinvilense de fato, já que, Mauro Mariani e Paulo Bauer vieram de fora, fixaram domicílio na cidade, mas jamais poderão dizer que nasceram na maior cidade do Estado.Acontece que o vereador do PSB, anda chateado com Gelson Merisio, por não ter sido o plano A, e sim o plano B do pessedista, se sentiu desprestigiado.

DEFINIÇÕES AINDA DISTANTES

Até o dia 5 de agosto, prazo final para as definições, muita água vai passar por debaixo da ponte. Entrará em cena o PIB da maior cidade do Estado, isso é, os empresários que acreditam no protagonismo do município, e a principal liderança que poderia estar dentro do tabuleiro, mas não está, o prefeito Udo Döhler. Resta saber qual será o protagonismo que a maior cidade do Estado terá, e se mais uma vez será o fator decisivo da eleição.