Com presença de lideranças políticas e empresariais, além de ministros que vieram especialmente ao evento de posse do novo presidente da OAB de SC, a mais esperada presença no momento que estava sendo aguardada foi a do governador Carlos Moisés.
A sua atitude, até como advogado, seria ideal para afinar as relações que, desde sua eleição, tem fugido desrespeitosamente.
Ao repassar o cargo para Rafael Horn, Paulo Brincas sentou-se ao lado do novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, presenciando falta do governador que, despachando ao lado da sede da Associação Catarinense de Medicina, enviou em seu lugar a vice Daniela Reinehr.
Evitando tudo e todos, Carlos Moisés vai, aos poucos, corroendo a altura conquistada na última eleição.
Não é a primeira vez que evita aglomerações. Foi assim em sua posse, igualmente na dos deputados estaduais e na Mensagem Oficial de cinco minutos que deu no primeiro dia de trabalho da Alesc.
A fuga permanente mostra um líder duvidoso em sua convivência com a sociedade e, pior, não dá satisfação convincente do modo frio e indiferente que tem dado às lideranças e eventos de importância para o Estado.
Negando-se a não estar à Mesa na posse da nova diretoria esta noite, fica evidente que tem medo de dar satisfação à imprensa expondo seu transparente perfil de fragilidade e conhecimento dos desafios estaduais.
Sua ausência mostra um líder pálido, seja qualquer das desculpas pessoais ou oficiais que deverá dar de agora em diante. A presença dos dois poderes, do Legislativo com Júlio Garcia, e Judiciário com Rodrigo Collaço, o Executivo transborda em iniciais tropeços.
Rua São João, 72-D, Centro
AV. Plínio Arlindo de Nês, 1105, Sala, 202, Centro