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Na Essência | O carnaval de ontem e o de hoje!

Por: Júnior Chisté
01/03/2019 11:47

Sim, não é para menos já dizia Antoine Lavoisier “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

O que era o mundo há dez anos, simplesmente uma década atrás, hoje é completamente diferente.

Comportamentos, atitudes, a dinâmica da própria sobrevivência entre os povos, a visão e até os valores.

Nesta época, onde o Brasil ou grande parte dele ainda para por uma semana praticamente intitulada “Festa de Momo” ou o popular “Carnaval”.

Me passa um filme e tenho certeza da maioria dos que me acompanham semanalmente em minhas colunas, como eram os carnavais em seu tempo?

Tinha confetes? Tinha a Rainha do Carnaval? Tinha o Rei Momo? Tinha batucada? Tinha as marchinhas de carnaval? Se dançavam em círculos? Por horas? Haviam os blocos de carnavais?

Havia a banda com seus metais que embalavam noite adentro o verdadeiro carnaval dos clubes que jamais irão morrer na maior ferramenta do Universo, a imaginação.

Hoje, sequer os clubes ousam a realizar o tal carnaval ou os bailes de carnaval, pelo simples fato de que os jovens de hoje com todas as mudanças do mundo, tem a convicção de que carnaval é sertanejo universitário, música eletrônica ou as festas de sempre. Não os culpo, talvez, não viveram simplesmente na época dos anos 80 e 90. Como saberiam?

Ao olharmos para o passado recente costumamos sentir que muita coisa mudou, tudo se move muto rápido em comparação com o “antigamente”.

Antes, conversávamos mais, os tempos eram mais simples e assim por diante, tínhamos mais empatia um com o outro.

Hoje se tem mais arrogância e todos querem viver melhor fazendo cada vez menos.

Hoje tudo é ostentação! Quer uma prova?

Você sabia que diariamente 70 milhões de novas fotos são postadas no Instagram?

Que mais de 40 milhões de pessoas contam e monitoram cada passo com um pequeno dispositivo de pulso?

Que o Facebook tem cerca de 2 bilhões de usuários em todo o mundo?

Que o mesmo vício de drogas ilícitas como a heroína, o crack e tantas outras, tem provocado preocupações exorbitantes da saúde pública de diversos países no que diz respeito ao “vício eletrônico”?

China, Estados Unidos, só pra citar, já possuem programas e tratamentos para milhares de jovens.

Portanto, meu caro amigo e amiga, nossa atitude com as experiências viciantes é amplamente cultural, e se encontrarmos espaço em nossa vida para horas INATIVAS livres de trabalho, vídeo games e telas, nós e nossos filhos teremos mais facilidade de resistir à sedução deste vício comportamental.

No lugar, vamos nos comunicar diretamente, e não por meio de dispositivos, então o brilho desses laços sociais nos tornará mais ricos e felizes do que o brilho das telas jamais conseguirá.


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