O custo do cesto básico aumentou pelo quarto mês seguido em Chapecó. Desta vez, a alta foi de 0,85% em relação a abril. As informações são resultado de uma pesquisa realizada mensalmente pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio (Sicom). Neste mês, os dados foram coletados em dez estabelecimentos comerciais da cidade, entre os dias 02 e 03 de maio.
A pesquisa revela que o cesto básico passou de R$ 1.409,01 em abril para R$ 1.420,95 em maio, um aumento de quase R$ 12. Na comparação com maio de 2018, quando o cesto custava R$ 1.302,97, este aumento foi de 9,05%. Agora, o consumidor chapecoense precisa de 1,42 salários mínimos para adquirir os 57 produtos do cesto.
Mais um vez, o grupo dos produtos alimentares foi o que teve maior aumento. A alta foi de 1,29% entre abril e maio, e 11,60% em relação ao ano passado. Neste mês, os grandes responsáveis pela alta foram a cenoura, que aumentou 41,64%, maior alta semanal desde 2016, e a batata inglesa, que está 38,32% mais cara.
Os produtos não alimentares também apresentaram aumento de 0,62%, passando de R$ 107,46 em abril para R$ 108,12 em maio. Com relação ao grupo dos tarifados, houve novamente uma redução. No mês passado, o valor era de R$ 299,57 e em maio esse grupo passa a custar ao consumidor R$ 297,91, o que representa uma queda de -0,55%.
CESTA BÁSICA
A cesta básica é a síntese dos preços dos principais produtos alimentícios que compõem o cesto básico. Ao contrário do cesto, a cesta básica apresentou redução de -0,20%. Em termos reais, o resultado é pouco significativo, já que o custo passou de R$ 360,67 em abril para R$ 359,95 em maio. No entanto, em relação aos últimos doze meses, nota-se um aumento 17,84%. Em maio de 2018, o custo da cesta básica era de R$ 305,46, em torno de R$ 50 mais barata.
Neste mês, o consumidor permanece necessitando de 0,36 salários mínimos para adquirir a cesta básica.
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