A vida e suas experiências nos tornam mais sabedores do que realmente queremos.
Estamos sempre buscando o ideal.
Quando estamos apaixonados formamos uma imagem mental sobre a outra pessoa e muitas vezes tal imagem pode ser muito diferente da realidade.
Apaixonar-se é abraçar o que se idealiza em dois, a começar pela cumplicidade, respeito e aceitação.
Mas nem sempre eu, ou a outra pessoa estarão certas em tudo que pensam ou interpretam.
Será que o amor só existe quando o outro é tudo para nós, quando é a pessoa ideal que queríamos?
Ou será que amar envolve aceitar o não ideal em nós e nos outros?
Aliás, existe a pessoa ideal? O relacionamento perfeito?
Não podemos ser tudo para o outro, bem como o outro não pode ser tudo para nós. Há uma perda, uma falta em cada um de nós em nossos relacionamentos.
Não aceitar essa condição é alimentar falsas expectativas.
Uma pergunta que você pode fazer e deve a si mesmo é: o que eu posso ser para o outro? O que de bom eu posso oferecer?
O amor maduro não é apenas um sentimento. A paixão romântica não é amor, porque ela muda com o tempo.
Quando começarmos a aceitar a nossa falta, nossa perda sem revolta, sem fugir dela, algum alívio começar a surgir.
Então, que possamos pensar melhor e decidir tratar as pessoas da melhor maneira possível apesar de algumas desilusões, apesar de alguns tropeços.
Afinal, não é isso afeto? A compreensão?
Escolha algo não pelo momento em que você está vivendo, escolha algo para ser anos, talvez durar para SEMPRE.
Essa é a escolha que você deverá fazer!
Amar envolve aceitar o não ideal em nós e nas outras pessoas.
Rua São João, 72-D, Centro
AV. Plínio Arlindo de Nês, 1105, Sala, 202, Centro