Ainda com as Memórias do Campo, tenho recordação dos fatos históricos de abril. O mês de abril quase sempre é feriadão da sexta-feira da paixão. Eu me recordo muito bem que em 1964 aconteceu o Golpe Militar em 31 de março, uma segunda-feira após a Páscoa.
No dia 19, comemora-se o Dia do Índio, os primeiros habitantes brasileiros antes dos portugueses pisarem no Brasil, que já viviam aqui há muito tempo, mas atualmente são um povo pouco valorizado, por sua classe não ser produtiva. No entanto, nós brasileiros, temos muito a aprender com o povo indígena. Com o meio ambiente, a existência e proteção da natureza e biodiversidade, nós defendemos os nossos direitos, como eles exigem os direitos deles.
O feriado de Tiradentes, para nós xanxereenses, nunca mais será esquecido, porque em 2015 aconteceu o grande tornado. Nessa data, em 1960, houve a mudança da capital nacional do Rio de Janeiro (RJ) para Brasília (DF), na gestão de Juscelino Kubitschek, foi aí que iniciou a dívida brasileira. Em 15 de abril de 1964, foi a posse do primeiro presidente militar Humberto de Alencar Castelo Branco.
No dia 22 de abril de 2020, comemorou-se os “520 anos de descobrimento do Brasil”. Na minha opinião, o Brasil não foi apenas descoberto, mas sim invadido, não pelos europeus, mas pelos corruptos políticos de partidos X e Y.
Nos últimos dias de abril de 1959, a Paróquia Santo Antônio de Chapecó foi desmembrada da Prelazia de Palmas (PR), ficando independente e incorporando mais três paróquias da Diocese de Lages: Ipumirim, Seara, Itá e a futura feitura de Xavantina, em 25 de abril de 1959. Dom Armando Lombardi presidiu a Diocese de Chapecó e dia 26 de abril, tomou posse o primeiro bispo D. José Thurler.
Para Xaxim, dia 03 de abril de 1977 foi uma data histórica, pois houve a segunda eleição de prefeitos de gestão 1977 a 1991. Foi eleito Santo Valentino Mattiello, hoje ele é o ex-prefeito mais idoso de Xaxim, o segredo de sua vida saudável não é apenas os recursos financeiros, mas também os cuidados do regime regular.
Por conta do dia 1º de abril ser o conhecido Dia da Mentira, há vários tipos de mentira: a mentira do trote a fim de fazer os outros de bobos, praticando besteiras, a mentira habitual, tem gente se não mente não sossega, existe a mentira destrutiva e crítica, só para denegrir outras pessoas a fim de prejudicá-las na sociedade. A mentira construtiva é aquela em que não devemos confirmar fatos tristes, como ao visitar pessoas muito doentes, com doenças graves, nunca devemos confirmar que há doenças graves, aí devemos mentir.
Eu era criancinha, mas ainda tenho memórias. Meu me pai contou uma mentira educativa, que não era para esbanjar as migalhas de pão, porque o menino Jesus andava a cavalo e comia andando, quando caia uma migalha de pão, ele descia do burrinho e ajuntava a migalha. Isso era para eu não esbanjar as migalhas de pão. A mentira construtiva foi aquela em que devem estar de memória na década de 1970, os relatos do Frei Joel Lorenzetti, quando ele fazia o informativo da Paróquia na Rádio Cultura. Num certo dia, ele disse em italiano: “uno giorno de setimanta uma mama lá mi gliá parla prete! Non sonopiú bona a fare lá vita ale mie figlie; Quanto leva fora della porta le gliá il vestito on palmo disoto dei ginochii dinosi lá di cento metri lo gliá on palmo desora di dinosi”.
Em português, quer dizer “um dia, desta semana, uma mãe me disse ‘padre! Não sou mais a conseguindo fazer a vida das minhas filhas, porque elas saem à porta com um vestido de um palmo debaixo dos joelhos e após cem metros de distância, elas têm um palmo debaixo dos joelhos e depois de cem metros, elas têm um palmo acima dos joelhos”. Outra mentira educativa foi aquela que os nossos pais diziam às crianças até dez anos, quem levava os presentes de natal era “il bambino” o menino jesus era um natal de devoção não de ilusão e enganoso.
Não sei se é verdade ou piada, mas há uma mentira enganosa, que foi de um casal, que se casou às pressas e o pai levou a esposa às pressas, a fim de ganhar o bebê. O médico que atendeu a esposa e ocorreu tudo bem. O pai da criança perguntou ao médico “será que uma criança com apenas sete meses de gestação se salva?” O médico respondeu “dificilmente se salva, mas que nem a tua com sete meses e mais sessenta dias não existe perigo nenhum”.
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