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Deputada Marlene Fengler classifica gestão Moisés como ‘pandemia administrativa’

Por: LÊ NOTÍCIAS
14/05/2020 21:05 - Atualizado em 14/05/2020 21:06
Bruno Collaço Agência AL Na sessão desta quarta-feira (13), Marlene em conversa com o deputado Eskudlark Na sessão desta quarta-feira (13), Marlene em conversa com o deputado Eskudlark

A deputada Marlene Fengler (PSD) manifestou-se perplexa e decepcionada com o que classifica de “pandemia administrativa” as denúncias de irregularidades que envolvem o governo estadual. “É triste ver Santa Catarina na mídia nacional, não por conta da nossa economia pujante e variada que nos diferencia dos outros estados, mas pelas investigações policiais que apuram o uso de recursos públicos de forma fraudulenta neste momento difícil que vive a população”.

Marlene lembrou que, mesmo apoiando o candidato que perdeu a eleição, optou por reconhecer e respeitar a legitimidade do governo eleito por mais de 70% dos eleitores catarinenses. Também observou que durante todo o primeiro ano do atual governo ela, assim como a maior parte dos parlamentares, deu oportunidade ao novo chefe do Executivo de conhecer o estado, de se organizar e de se familiarizar com a gestão pública. “Todos nós demos oportunidade a este governo de mostrar a que veio, porque a democracia permite que qualquer cidadão tenha o direito de concorrer independentemente de estar ou não preparado para as atribuições”. A parlamentar disse que “no entanto, é preciso ter humildade para reconhecer quando não se tem conhecimento da complexidade de administrar um Estado. Isso não é sinal de fraqueza, pelo contrário, é sinal de grandeza de princípios e valores entender que um Estado não se constrói por obra de uma pessoa ou de um pequeno grupo”.

Ainda durante sua fala em plenário, Marlene destacou que os órgãos competentes já estão fazendo seu trabalho, incluindo o Parlamento que instalou comissões para apurar as irregularidades e analisa dois pedidos de impeachment do governador Carlos Moisés.

“As pessoas estão sofrendo e continuam precisando do governo, as pequenas empresas e micro empresas precisam de fomento, estão à espera das ações do governo para sobreviver, necessitam da mão do Estado e mais do que nunca, temos na Alesc a responsabilidade de cobrar do Estado ações concretas. O Estado não pode deixar de fazer a sua parte, mas continuamos tendo hospitais sem novos leitos de UTIs, sem respiradores, além dos milhares que já perderam suas fontes de renda”, lamentou Marlene, observando que “as pessoas estão desoladas porque além da pandemia, agora estão vendo que o governo que elas acreditaram não é o que dizia ser”.

Ao finalizar sua manifestação, Marlene recriminou que “um grupo de pessoas se aproveitado desse momento de fragilidade jurídica para se locupletar, para tirar vantagem de quem depende do Estado para ser atendido no sistema de saúde ou para obter crédito e manter a economia funcionando”.


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