Na era da tecnologia, preservar o passado ainda é um desafio constante. A criação de novas oportunidades para disseminar os conhecimentos antropológicos é uma das formas para alcançar os mais variados públicos. Um destes exemplos é o capítulo produzido pelo Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom/Unochapecó) no e-book "Patrimônio cultural, direito e meio ambiente: educação contextualizada – Arqueologia e diversidade (volume III)".
Intitulado como "O patrimônio arqueológico em diálogo com a educação básica: projetos educativos do Ceom/Unochapecó no Oeste catarinense", o capítulo foi produzido por Mirian Carbonera, Aline Bertoncello, André Luiz Onghero, Denise Adriana Argenta, Idemar Ghizzo e Dandara de Lima. O objetivo é avaliar as ações realizadas pelo Ceom e a importância dos espaços informais para o ensino. Da mesma forma, refletir em que medida essas atividades impactam na formação de alunos e como contribuem com os professores, no sentido de discutir temas e problemáticas para além da sala de aula.
O trabalho é resultado de dois projetos desenvolvidos de 2014 a 2016. Intituladas de 'Comunicação do Patrimônio Arqueológico Pré-colonial do Oeste de Santa Catarina' e 'Povoamentos pré-históricos do Alto Rio Uruguai/SC: pesquisa e difusão do patrimônio arqueológico', as pesquisas buscavam difundir e educar sobre a arqueologia na região.
Para a coordenadora do Centro, professora Mirian Carbonera, as ações educativas em torno do patrimônio na nossa região têm ganhado destaque nos últimos 20 anos. "O papel dos museus é fundamental para aproximar a comunidade do seu patrimônio e da sua história. Dentro do amplo rol de ações dos espaços museológicos, sem dúvida o educativo é o que permite que isso aconteça", conclui.
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