O filó acompanha as recordações mais saudosas de quem vivenciou o período da colonização do Oeste de Santa Catarina. Também chamado de serão, essa prática consiste na visita entre as famílias, durante a noite. Além do encontro para fortalecer os laços de amizade e solidariedade, esse era, também, um momento de compartilhar os alimentos da época, notícias, saberes e histórias. Em 2020, esse costume inspirou a elaboração do projeto “Vamos fazer filó: memórias da sociabilidade e lazer no Oeste Catarinense”, de autoria do historiador André Luiz Onghero, que atua no Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom/Unochapecó).
Esse projeto, que tem como objetivo divulgar e valorizar o filó, por meio de uma exposição sobre o tema, foi selecionado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura – Edição 2020 - e é executado com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, por intermédio da Fundação Catarinense da Cultura. Em um primeiro momento, considerando as restrições a eventos presenciais, a exposição será realizada de forma online, pela página do Facebook Vamos fazer filó.
A exposição conta com painéis ilustrados pelos artistas chapecoenses Gerson Witte e Giovana Tartas, professor de Artes e estudante do IFSC - campus de Chapecó, respectivamente. Também são apresentados trechos de entrevistas com moradores da região, as quais integram o acervo do Ceom/Unochapecó. Como elemento adicional, foi editado um breve audiovisual, que apresenta algumas falas desses entrevistados.
O lançamento da exposição ocorreu de forma online, nesta terça-feira (06), na página Vamos fazer filó.
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