Prefeitura inaugura a Casa do Artesanato Palhocense

A Prefeitura de Palhoça, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, inaugurou a Casa do Artesanato Palhocense. Localizada no Mercado Público, recentemente revitalizado, a sala é destinada à exposição e à comercialização de produtos locais produzidos artesanalmente.

O espaço foi cedido pela Prefeitura de Palhoça. “Estamos valorizando nossa cultura por meio do artesanato, principalmente neste momento de pandemia, onde o setor cultural foi um dos mais afetados, sendo que muitos empreendimentos têm passado por grandes dificuldades, ocasionando um processo de baixa nas vendas de artesanatos”, observa o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Adriano Mattos.

A Casa do Artesanato Palhocense funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, e aos sábados, das 8h às 13h. “Cabe ao poder público, na medida do possível, estimular a retomada da economia. Por isso, com a criação da Casa do Artesanato Palhocense, será proporcionado um espaço de geração de emprego e renda, visando à produção artesanal e sendo um mecanismo de desenvolvimento econômico e de inclusão social”, destaca o prefeito Eduardo Freccia.

O espaço irá atender aos produtores artesanais que fazem parte da Economia Solidária de Palhoça, Escolas Profissionais, Casa da Cultura e associações de artesanato. “Nós ganhamos este espaço no mercado público que é muito bom e as pessoas deveriam conhecer. A infraestrutura está muito boa, com um aspecto bonito, com prateleiras e balcão, onde os produtos dos nossos produtores ficam expostos, à disposição da população”, elogia Gênesi Duarte, coordenadora da Feira da Economia Solidária, que reúne 40 produtores e artesãos de Palhoça.

Moradora da Guarda do Cubatão, Ileni Becker é uma das artesãs que se revezam no atendimento ao público na Casa do Artesanato. Ela usa a criatividade e a habilidade manual para criar peças decorativas e funcionais. “Estávamos precisando de um espaço como este. Agora que chegaram os móveis, ficou muito bom, mais bonito e organizado”, comenta Ileni.

“O Mercado Público, em si, já é um espaço que merece uma visita, pela sua importância histórica, pelas opções gastronômicas e pelos serviços públicos disponíveis lá, como o Sine, por exemplo. E nada mais apropriado do que darmos visibilidade, também, aos nossos produtos artesanais, que refletem a nossa cultura e significam uma importante fonte de renda para os nossos produtores”, avalia a secretária de Desenvolvimento Econômico de Palhoça, Anna Paula Heiderscheidt.