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Ideraldo Sorgato rebate polêmica dos barris químicos em Xaxim

Por: LÊ NOTÍCIAS
10/09/2018 09:56 - Atualizado em 10/09/2018 09:57
Axe Schettini/LÊ Ideraldo Sorgato esteve na Redação do LÊ para dar sua versão sobre a polêmica dos barris Ideraldo Sorgato esteve na Redação do LÊ para dar sua versão sobre a polêmica dos barris

Por Axe Schettini

Após a polêmica dos três barris, comprados no governo Idacir Orso por R$ 95.700,00 e denunciados em matéria feita pelo LÊ NOTÍCIAS, o secretário-executivo da Agência de Desenvolvimento Regional de Xanxerê, Ideraldo Sorgato, procurou a Redação para dar sua versão às informações dadas porque, segundo ele, no momento da aquisição do material, ele não respondia pela Secretaria da Infraestrutura de Xaxim. “Na época da compra, eu não era secretário, pois estava na Câmara de Vereadores. Só tomei conhecimento deste produto químico quando assumi a pasta”, afirmou.

O material era inédito na região e tinha como objetivo reduzir custos de manutenção das estradas. “Pode ser que funcione em outro tipo de terreno, mas no nosso não funcionou. Na época, eu e o diretor da Secretaria Roberto Dall Agnol, acompanhamos o técnico, quando ele explicou e acompanhou a aplicação do produto no solo, na linha Golfo, mas que, infelizmente, não funcionou. Toda semana nós íamos acompanhar de perto, para ver como a estrada ia se manter, mas não mudou nada, não deu diferença alguma”, lamenta.

Segundo Sorgato, o material foi adquirido em uma parceria com o Governo do Estado. “Foi firmado um convênio com o então governador Raimundo Colombo, onde o Estado entrou com 75% e o município com 25% dos recursos para compra dos produtos”, argumentou, explicando a origem dos recursos públicos.

O produto, que prometia tornar as estradas resistentes ao tráfego de caminhões que levam e trazem a produção das pequenas propriedades do interior do município, tem gerado polêmica no município. “Eles poderiam devolver o produto ao Governo do Estado, ao então Governo do PSD, pois eles têm 75% deste produto. Não adianta eles jogarem a conta só nas costas do prefeito Orso”, rebate. O prefeito Lírio Dagort e o vice Adriano Bortolanza afirmaram que o produto químico, que ficou por quatro anos abandona nas dependências da Secretaria da Infraestrutura, está ainda em processo de estudo para dar fim sem que possa prejudicar pessoas e o meio ambiente. “Vamos buscar o ressarcimento destes valores, pedindo ao Ministério Público que seja esta ferramenta para devolver estes recursos para os cofres municiais”.

O responsável técnico Fábio Nogueira, que comandou os testes do produto nas estradas do interior de Xaxim, na época, alegou que nos terrenos arenosos, que eles aplicavam, o resultado era excelente. “Seria nossa alegria, pelo que tínhamos conhecimento, pois seríamos o primeiro município do Oeste Catarinense a implantar essa tecnologia, mas fui levado ao engano. Se funcionasse, seria uma coisa revolucionária. Se não me falha a memória, com estes 150 litros íamos fazer toda a estrada até a Anita Garibaldi e Vila Tigre, ou seja, mais de 20 km de estradas, com promessa de duração de cerca de cinco anos, com apenas alguns reparos neste período. Não ia ter poeira, buracos e valetas”, relata o atual secretário da ADR de Xanxerê.

Ideraldo afirmou que não tem falado com o ex-prefeito Idacir Orso. “Não tenho contato com ele e não sei de onde surgiu a ideia para aquisição dos produtos, pois na época estava exercendo meu mandato de vereador. Apenas evitei de colocar o produto fora ou usar porque, de fato, mostrou-se inútil, completamente ineficiente. Estamos para somar e jamais prejudicar o município. Espero que as medidas necessárias para dar destino a este produto possam ser tomadas para não prejudicar a saúde de pessoas, animais e meio ambiente em geral”, finalizou Ideraldo.


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